Como foi desenvolver
o Guia de Tom e Voz do IPEE-CE
O voluntariado digital no Instituto Primeiro Estágio reuniu pessoas de todo o Brasil para trabalhar como designers, produtoras de conteúdo e desenvolvedoras com o intuito de criar o site da ONG. Com o site oficial no ar, o alcance do Instituto poderá ser ainda maior.
Meu papel na equipe de Tom e Voz foi de comunicação entre o time e lideranças. Minhas tarefas se concentraram em:
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pesquisa sobre proto-persona que serviu de base para a definição da Voz;
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participação na redação das seções de Voz, Tom, Gramática e Formatação do Guia;
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revisão da aplicação da Voz e boas práticas de UX Writing na homepage do site institucional.
Desafios
1
Definir a voz e os tons que a organização usa para se comunicar
2
Dar consistência para a comunicação da organização em todos os canais
3
Garantir que os princípios do Instituto se manifestam nos textos
4
Estabelecer boas práticas de linguagem simples, acessível e inclusiva
Pesquisa e descoberta
Quem é a persona doadora?
Para que a Voz do Instituto seja adequada ao público, primeiro foi preciso entender quem é a proto-persona doadora: suas dores, desafios, desejos, o que consome, pensa e sente.
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Desk Research
Análise de relatórios sobre as tendências de doação no Brasil, para traçar um perfil das pessoas que doam para as causas mais alinhadas ao Instituto.
Documentação da desk research no Notion.
Análise comparativa dos resultados das pesquisas sobre doação no Brasil.
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Mapa de Empatia e Matriz CSD
A partir dos principais hábitos e características identificados, conseguimos traçar o perfil da Proto-Persona, suas necessidades, vontades e desafios.
Dinâmicas em grupo para definição da Proto-Persona, realizadas no Figjam.
Solução: Definição de Voz e Tom
Identificamos quais características a Voz do Instituto precisaria ter para unir tanto os princípios e objetivos da organização, quanto as necessidades e objetivos da Proto-Persona.
Dinâmica em grupo, feita no Miro, para identificar como a Voz do Instituto deveria se manifestar, assim como o que não deveria representar.
Solução: A estrutura do Guia
Após um benchmarking de Guias que são referências de boas práticas no mercado, identificamos as seções mais frequentes e essenciais, assim como aquelas que consideramos mais coerentes com o ambiente do Instituto.
Desenvolvemos os seguintes tópicos, com conceitos e exemplos práticos de como fazer e como não fazer:
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O que é o Guia de Tom e Voz
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Quem somos
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Tom e Voz do Instituto
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Gramática
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Linguagem neutra e inclusiva
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Acessibilidade digital
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Formatação
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Tom por canais
Exemplo de como um subtópico do guia foi desenvolvido, contendo: explicação do conceito tratado, instruções sobre como usar adequadamente e exemplos práticos positivos e negativos.
O que alcançamos:
Consistência nos termos e padrões de design aplicados às páginas
Agilidade na tomada de decisões sobre conteúdo
Boas práticas de acessibilidade e inclusão digital em conteúdo